Sobre os principais agentes econômicos e sociais, neste post
começarei falando sobre os senhores de engenho. Quem eram, o que faziam e qual
importância ele tem na nossa história, em especial para o nosso bairro.
Os senhores de engenho eram, sobretudo brasileiros, descendentes
de portugueses com diferente grau de mestiçagem com indígenas, especialmente no
período inicial da colonização.
Eram considerados como a “nobreza da terra” e, como “homens bons” dominavam a administração das câmaras municipais. Mas a produção agrícola, sobretudo do a do açúcar para a exportação, sofria períodos de ascensão e declínio e independentemente disso, os produtores de açúcar viviam numa longa dependência dos comerciantes que financiavam as safras e se aproveitavam das dificuldades dos agricultores para controlar também parte da produção.
Eram considerados como a “nobreza da terra” e, como “homens bons” dominavam a administração das câmaras municipais. Mas a produção agrícola, sobretudo do a do açúcar para a exportação, sofria períodos de ascensão e declínio e independentemente disso, os produtores de açúcar viviam numa longa dependência dos comerciantes que financiavam as safras e se aproveitavam das dificuldades dos agricultores para controlar também parte da produção.
Os senhores de engenho, em geral, residiam em seus domínios
agrícolas, em solares e realizavam grandes investimentos nas instalações
produtivas, mas também nas de aparato ou de função religiosa, como a construção
de capelas de dimensão equivalente a algumas igrejas da cidade de Salvador. Por
outro lado, a maior parte dos senhores de engenho também tinham residências
temporárias nas cidades, tanto no Recôncavo como em Salvador.
No caso do nosso bairro, esse nome Engenho Velho de Brotas não é por acaso, de fato, havia uma grande fazenda de engenho, e como cultivo principal a cana de açúcar, no entanto, seu proprietário ficou mais conhecido pela sua atividade como traficante de escravos, e veremos mais sobre ele e sobre nosso bairro no próximo post, aguardem!
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