Como contei no post anterior, o pai de Castro Alves, Dr. Antônio José
Alves, se instalou no Casarão em 1858.
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847.
Poeta, ícone do Romantismo, e com forte veia abolicionista, Castro Alves veio
ao mundo numa fazenda – Cabaceiras - a sete léguas da vila de Curralinho.
Depois de sucessivas mudanças, primeiro para São Félix e depois para a capital
Salvador a família passa a residir na Chácara da Boa Vista, nos
arredores de Brotas.
Foi no então, Solar Boa Vista, no largo do bairro do Engenho Velho
de Brotas, que o poeta viveu. Acredita-se que as paisagens contempladas do
mirante do Solar foram fonte de inspiração em muitos de seus poemas.
Numa caçada, na distração para superar as perdas amorosas,
conta-se que feriu o pé acidentalmente, e que, após variadas e frustradas
cirurgias, acabou sendo amputado. Sua saúde ficou frágil, abrindo terreno para
outras doenças, como tuberculose e gangrena. Vítima da tuberculose, ele faleceu
em 6 de julho de 1871, com apenas 24 anos, mas deixando uma rica herança
poética.
REFERÊNCIAS
Engenho das Memórias. Organização: Márcio Nicory (Professor da
Oficina de Pesquisa e Memória do Ponto
de Cultura) | Pesquisa e textos: Chicco Assis, Márcio Nicory e agentes
de pesquisa da oficina de Pesquisa e Memória – Adriana Régis, Andréa Betânia da
Silva, Ednéia Rodrigues, Leila Leal, Mauro Góis | Imagens: Oficina de Pesquisa
e Memória, Acervo do Memorial Juliano Moreira, do GRID e do Grupo Badauê |
Revisão e seleção de imagens: André Araújo e
Viviane Andrade | Projeto gráfico, diagramação e ilustração: Aline Cruz
| Impressão: EGBA |Disponível em: <https://ascomfunceb.files.wordpress.com/2010/10/2010-o-engenho-das-memorias-cine-teatro-solar-boa-vista.pdf>
[Acesso em 28/02/20016].
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