O bairro Engenho Velho de Brotas é subdistrito de Brotas, pertencia
à antiga freguesia de Brotas que também apresenta divergência quanto a sua
fundação, pois alguns autores trazem 1714, outros autores já trazem 1718,
conforme tabela Freguesias urbanas de Salvador, do post anterior (Como era a
estrutura de salvador, de 22/05/2016).
Conforme Amorim (2011) é um bairro muito populoso, estima-se
22.000 habitantes e conta com poucas escolas públicas para atender a
comunidade, sendo que 5 das 7 escolas concentram-se perto do fim de linha do
bairro. Tem a sua população composta majoritariamente de afrodescendentes.
Tem em seu entorno as margens do Dique do Tororó, o bairro da
Federação a Avenida Vasco da Gama (antiga estrada Dois de Julho).
É um bairro que guarda em sua história nuances interessantes: a
passagem da família do poeta Castro Alves, já comentada em post anterior
também, a atuação de Juliano Moreira, médico negro oriundo de família humilde e
reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho psiquiátrico e na herança
cultural agremiações carnavalescas como o afoxé Congos D’África e o Badauê,
além de agremiações que existem atualmente como o bloco afro Okambí.
Estas passagens retomarei nos próximos post um por um, comentarei também
sobre como nosso bairro se encontra atualmente, por isso continue acompanhando!
REFERÊNCIA
AMORIM,
Antonio Sergio Brito de. Memória e identidade musical no engenho velho de
brotas. XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais. Diversidades e
(Des)igualdades. Universidade do Federal da Bahia (UFBA) – PAF I e II, Campus
de Ondina, Salvador, 2011. Disponível em: <http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/resources/anais/3/1307580179_ARQUIVO_CONLABANTONIOSERGIOBRITODEAMORIM.pdf> [ACESSO EM
27/02/2016].
Nenhum comentário:
Postar um comentário