Como falei anteriormente, Salvador foi escolhida pela sua topografia, mas também pelas funções que a cidade viria assumir, começando pela construção de uma praça principal, onde se localizariam as casas destinadas aos serviços públicos e embora tenha vivenciado ao longo dos séculos posteriores à sua fundação um processo desordenado de ocupação, sua construção inicial obedeceu a um planejamento.
Segundo Araújo et al (2004) a partir de um plano pré-estabelecido, a cidade de Salvador deveria constitui-se num porto seguro, com boas condições de salubridade e possibilidades defensivas.
Se por um lado, seu planejamento dotava-a de uma condição de fortaleza atendendo as exigências defensivas das terras brasileiras, por outro, a cidade de Salvador era um dos maiores centros de comércio transatlântico, uma cidade de burocratas, mercadores e estivadores.
Outro aspecto interessante, referente à fundação da cidade de Salvador é que esta se daria com a exploração das terras pela produção canavieira, garantindo assim o domínio do território conquistado pelos portugueses.
Contudo, uma enorme quantidade de produtos fazia parte de seu cotidiano, porém, nada produzia, servia de porto para exportação da produção do Recôncavo, bem como de produtos advindos do Reino.
Contudo, uma enorme quantidade de produtos fazia parte de seu cotidiano, porém, nada produzia, servia de porto para exportação da produção do Recôncavo, bem como de produtos advindos do Reino.
Dessa forma, podemos conceber que Salvador possuía uma rota comercial
poderosa, ou seja, antes de Salvador nascer, já tinha rota comercial, o que a
fez ser escolhida para ser sede administrativa, tornando-a a 2a
maior cidade do Império Português, depois de Lisboa. Então Salvador era uma
cidade que era boa geográfica, política, administrativa e comercialmente.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO,
J.M.O; ESPINHEIRA, C.G. CIDADE, IDADE, DADE, ADE, DE, E: complexamente
salvador. Anais Eletrônicos - II Encontro Estadual de História ANPUH-BA.
Encontro Estadual de História (2.: 2004: Feira de Santana) E 46ª Historiador “a
que será que se destina?”: Dilemas e perspectivas na construção do conhecimento
histórico. – Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2004.
Disponível em: <http://www.uesb.br/anpuhba/default.asp?site=artigos/anpuh_II/anais.html> [Acesso em 17/04/2016].
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